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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atenção Seletiva

No fenômeno da atenção seletiva, escolhemos prestar atenção a alguns estímulos e ignorar outros.
Estamos constantemente fazendo escolhas com relação aos estímulos aos quais prestaremos atenção e aos estímulos que ignoraremos. Ignorando alguns estímulos ou, no mínimo, diminuindo a ênfase sobre eles, assim focalizamos os estímulos essencialmente notáveis. O foco de atenção concentrado em estímulos informativos específicos aumenta nossa capacidade para manipular aqueles estímulos para outros processos cognitivos, como a compreensão verbal ou a resolução de problemas.
Podemos prestar atenção à leitura de um livro-texto ou à escuta de uma conferência, ao mesmo tempo em que ignoramos estímulos, tais como um rádio ou um televisor próximos ou retardatários para a conferência.
O mesmo ocorre com soldados feridos em guerras, que só começam a sentir a dor de um membro dilacerado quando a batalha acaba, porque a atenção antes estava toda concentrada no conflito.

A Atenção Seletiva é um fenômeno que ajuda a entender porque o placebo pode ajudar um paciente: a expectativa de melhora desviaria a atenção de dores e emoções negativas. É uma forma de trocar a rede de neurônios em atividade, daquela associada a doenças para aquela associada ao bem-estar. O que dá força a essa teoria é a comprovação recente de que o efeito placebo desaparece sempre que é bloqueada a atividade do córtex pré-frontal - uma área que pode ser descrita como coordenadora do cérebro, por controlar nossa cognição, emoção e ação.
Mudanças na área do cérebro que processa as emoções podem influenciar outros processos do corpo, como o nível dos hormônios, o sistema imunológico e o sistema nervoso periférico. Ou seja: a expectativa de melhora pode mudar a percepção de dor, aliviar uma inflamação de pele ou reduzir o tremor causado por mal de Parkinson. 

por: Fernanda França

Placebo Benéfico (ou não)


Um placebo pode ser especialmente benéfico quando algumas situações abaixo acontecem:

 1. O médico, por observação clínica, tem de início um pré-diagnóstico da possível doença do paciente mas não deseja administrar uma droga química, devido aos efeitos colaterais indesejáveis, e então aplica um ‘remédio’ que na verdade não tem a função de curar aquela doença. O paciente toma e, acreditando estar tomando um remédio poderoso, fica livre da doença ou pelo menos dos sintomas.

2. O paciente, mesmo sabendo que está tomando placebo, deposita esperança no remédio que está tomando,  e permite também que esse faça o efeito.

3. A simples ida ao médico, que compreende a presença do médico diante do paciente, anamnese (coleta de dados) e a observação clínica, o toque da mão do médico na pessoa, a atenção, a roupa branca do médico, esse aparato, por si só, é passível de provocar o efeito placebo, quando o paciente manifesta melhoras, porque confia em seu médico.

4. Um placebo pode ser benéfico nos casos em que, ingerido em lugar de uma droga química, não provoca os efeitos colaterais que a droga provocaria. O placebo, como substância inerte, geralmente não provoca efeitos colaterais.

5. Existem casos de melhora nas questões do stress e em pessoas com úlceras gástricas, verrugas, artrites e outras deficiências relacionadas ao sistema imunológico.

6. Principalmente, um placebo é benéfico quando promove a cura, a melhora ou o alívio da doença.


Existem riscos para o uso indiscriminado dos placebos quando seu uso acaba evocando também a questão da ética. O médico não deve enganar o indivíduo, mas, por outro lado, não pode furtar-se em aliviar suas dores. Aqui, alguns exemplos dos efeitos não benéficos do placebo:

1. Quando o paciente toma um placebo e sente melhora dos sintomas, mas na realidade a doença continua avançando e pode ser fatal.

2. Quando, diante de uma droga química comprovadamente eficaz para determinada doença, o médico opta por um placebo.

3. Alguns pacientes, apresentam efeitos colaterais mesmo com um placebo.

4. Na automedicação, quando um placebo é recomendado por um amigo ou comprado por conta própria na farmácia.

5. Quando a pessoa despende seu tempo, sua vida e suas economias com um tratamento tipo placebo que não é a melhor indicação para o seu caso.

6. O placebo não funciona para doenças mais sérias como o câncer, para a qual seria mais indicado o tratamento tradicional.

A expectativa de cura do indivíduo compreende 50% do caminho para sua recuperação. Algumas teóricos acreditam que a cura está dentro do próprio paciente, e o placebo é um dos caminhos que o levarão ao resultado positivo.


por: Fernanda França

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vídeo sobre Placebo

Um amigo meu João Paulo Rodrigues, achou muito legal o tema abordado no nosso blog e nos indicou um vídeo super interessante ! Estou postando aqui para que vocês também possam ter acesso a mais informações sobre o PLACEBO .
Aproveiteem ! 


Por : Késia Maia

O que é Placebo ?

O nosso blog recebeu o nome de Placebo,porque este é um dos fenômenos mais fascinantes e misteriosos que envolvem a Farmacologia.
Placebo é uma substância inativa a que se atribui algumas propriedades como as de cura de uma doença. Como por exemplo : As vezes uma pessoa toma um medicamento para dor , sendo que este não possui efeito analgésico ,porém de tanto a pessoa acreditar que aquele medicamento irá aliviar a sua dor ela acaba tendo um resultado positivo e o medicamento de fato acaba amenizando a dor que a pessoa estava sentindo.És um exemplo que demonstra o quanto estão interligados a nossa mente e o nosso corpo e o quão é importante que haja um equilíbrio entre eles .Afinal, mente sã corpo são ! ;D


Por : Késia Maia




Quer saber mais sobre Placebo ? Recomendo que olhem o link a seguir :


http://super.abril.com.br/saude/placebo-pode-ser-melhor-remedio-605751.shtml